quinta-feira, 25 de junho de 2009

Use Camisinha

Prevenção a Aids



Vídeo faz a comparação do compartilhamento de uma seringa com o jogo mortal Roleta Russa

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Brasil precisa estender prevenção e atendimento, diz ONU sobre Aids

O Programa Conjunto das Nações Unidas para a Aids considera o Brasil um país modelo na prevenção e no tratamento da doença. Contudo, tanto o coordenador da ONU no Brasil, Pedro Chequer, quanto o coordenador do Programa Brasileiro de DST/Aids, Eduardo Barbosa, admitem que a região amazônica e o interior do Nordeste ainda não são atendidos como o restante das regiões.

“Esse é um desafio importante. Levar o tratamento para a Amazônia e para o interior do Nordeste. Esse, aliás, é o grande desafio para o Brasil. Com os poucos recursos que temos, nós estamos apoiando o governo para expansão do tratamento no Amazonas e na Bahia”, disse Chequer.

Barbosa destaca ainda que a distribuição de preservativos no Brasil cresceu 11% no primeiro semestre desse ano em comparação com o ano passado. “Em 2007, distribuímos cerca de 120 milhões de preservativos entre janeiro e junho. Nesse ano, já chegamos a 157 milhões”, contou.

Mesmo com esses números de prevenção e tratamento, Barbosa admite que o Brasil ainda precisa ampliar esse acesso. “O acesso ao serviço de testes é um ponto importante. Também temos que ampliar o tratamento nas regiões da Amazônia e no interior do Nordeste. E precisamos ampliar o combate ao preconceito. Temos que fazer isso para diminuir a prevalência de casos que ainda é de 0,6% [percentual de doentes em relação à população total]”, argumentou.

30 mil infecções

Em 2007, segundo a ONU, cerca de 2,7 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus HIV. Desses, 140 mil residem na América Latina. O Brasil concentra a maior população com Aids no continente, abrigando cerca de 40% dos 140 mil latino-americanos.

Segundo o governo brasileiro, cerca de 30 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV por ano no Brasil. Para cada 15 homens doentes, há dez mulheres. Em 1980, quando foi feito o primeiro levantamento nacional, para cada mulher com Aids, havia 26 homens com o vírus. Cerca de 25% das pessoas com a doença no país, 25% têm entre 15 e 24 anos.

O Brasil estima ter cerca de 600 mil pessoas com Aids. Dessas, 184 mil recebem tratamento anti-retroviral. As demais não usam os medicamentos porque ainda não têm necessidade.

A ONU demonstrou especial preocupação com o percentual de presidiários doentes. O estudo cita testes feitos numa penitenciária em São Paulo, onde 6% dos detentos portavam o HIV. Segundo a ONU, a falta de acesso à prevenção o tratamento na população carcerária preocupa.

Teste de Aids

O governo disponibiliza desde 2005 um teste rápido para detecção do HIV em gestantes, o que reduziu significativamente a transmissão vertical (da mãe para filho). O exame também está disponível para pessoas que estão em grupos de maior exposição à doença, como transexuais, usuários de drogas, homens que fazem sexo com homens e pessoas que se prostituem.

No ano passado, o teste, que permite saber se a pessoa está infectada em 30 minutos, foi aplicado em aproximadamente 1,7 milhão de pessoas. No primeiro semestre deste ano, 800 mil pessoas já recorreram ao exame.

Via G1

Cientistas gravam imagem inédita do vírus da Aids



Uma imagem que registra um dos maiores desafios da humanidade. Cientistas americanos gravaram pela primeira vez em vídeo o momento em que o vírus da Aids se transfere de uma célula para outra.

O HIV aparece como um ponto verde na imagem. Para os pesquisadores da faculdade Monte Sinai, em Nova York, entender como o vírus se espalha no organismo pode ajudar a desenvolver novos tratamentos para a Aids.

Via O Globo

domingo, 21 de junho de 2009

Homem usa mais camisinha que mulher; jovens se protegem mais

Na primeira relação sexual de suas vidas, os homens se preocupam mais em usar a caminha que as mulheres, segundo estudo divulgado na última quinta-feira (18/06) pelo Ministério da Saúde. O levantamento revela ainda que a proteção é mais lembrada por jovens que pelos mais velhos no momento de ir para a cama com alguém pela primeira vez.

Os dados são fruto do estudo denominado "Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira", feito a partir de dados colhidos junto a 8.000 pessoas de todas a regiões do país da faixa etária entre 15 anos e 64 anos. A pesquisa foi feita entre setembro e novembro de 2008.

Os dados mostram que as mulheres são mais "esquecidas" do que os homens numa primeira relação. O estudo aponta que 63,8% dos homens se protegeram usando camisinha antes da primeira vez com uma pessoa, enquanto 57,6% delas disseram ter feito o mesmo.

As mulheres também são mais "esquecidinhas" quando os recortes são das últimas relações que tiveram, casuais ou não. Em relações sexuais dos últimos 12 meses 29,7% delas responderam que exigiram camisinha do parceiro. No caso deles, 40,2% usaram a camisinha na última relação. O índice aumenta quanto perguntado se homem ou mulher usou camisinha na última relação casual. No total, 65,1% dos homens disseram ter usado o preservativo, enquanto 45,5% delas responderam que se protegeram antes de ir pra cama com um parceiro não fixo.

O índice despenca quando questionado se o uso do preservativo foi feito em todas as relações sexuais realizadas os últimos 12 meses ou seja, casual ou não. Apenas 21,5% dos homens e 17,3% das mulheres relataram ter usado o método.

O Ministério da Saúde informa que o estudo irá nortear políticas para a Aids e doenças sexualmente transmissíveis no Brasil.

Idade

Quanto mais idade se tem menos a camisinha é usada, segundo o estudo. Isso independe se o relacionamento é estável ou casual.

Quando questionado se a camisinha foi usada na última relação sexual com parceiros casuais, aqueles que estão na faixa etária entre 15 anos e 24 anos são maioria: 67,8%, contra 54,4% entre 25 anos e 49 anos e 37,9% entre aqueles que possuem entre 50 anos e 64 anos.

O uso quando o parceiro é fixo é menor em todas as faixas, sobretudo com os mais velhos. Do total de entrevistados com 50 anos a 64 anos, 10% disseram que se valeram do preservativo. Entre 25 anos e 49 anos 16% deles disseram que usaram contra 30,7% daqueles da faixa etária entre 15 anos e 24 anos.

Recortes

Os dados da pesquisa são abrangentes. Outro recorte revela que sexo casual vem crescendo e, atualmente, atinge perto de 9% de todos os entrevistados. Estudo parecido feito em 2004 revelou que o índice era de 4%.

O estudo informa ainda que 11% das pessoas que mantêm relacionamento estável não praticaram sexo durante um período de 12 meses.

Ao menos 7,3% dos brasileiros já fizeram sexo com pessoas que conheceram pela internet. Entre os homens, 10,3% afirmaram ter feito sexo com ao menos um parceiro que conheceu pela internet durante o período --para as mulheres, a taxa é de 4,1%.

Via Folha Online

quinta-feira, 18 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Game estimula jovens para proteção contra Aids na África

Como muitos videogames que miram adolescentes, o game "Pamoja Mtaani" vem com trilha sonora de hip-hop e imagens vívidas das ruas. Entretanto, ele difere de outros games de ação, como a série "Grand Theft Auto", em sua meta: a prevenção ao HIV.

Desenvolvido em colaboração entre a gigante de mídia Warner Brothers e o Pepfar (Plano de Emergência para Aids da Presidência dos Estados Unidos), o "Pamoja Mtaani" está sendo implantado nos centros de juventude em Naoiróbi, no Quênia, para encorajar adolescentes à prática do sexo seguro e ao conhecimento dos riscos de se contrair o vírus da Aids.

Já há 3.000 adolescentes que jogam o "Pamoja Mtaani" --ou "Juntos na Proteção", em tradução livre-- desde o seu lançamento, em dezembro de 2008. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Emory, de Atlanta (EUA), está conduzindo um estudo a fim de determinar o quão efetivo o jogo está sendo para os jovens africanos.

Quando a pesquisa estiver completa, pesquisadores irão determinar se os jovens que jogam o "Pamoja Mtaani" estão mais conscientes sobre o comportamento sexual e mais propensos a praticar sexo seguro do que aqueles que não o jogam.

Os desenvolvedores do jogo, que falaram na conferência Games for Health na semana passada em Boston (EUA), disseram que evitaram fazer um jogo com mensagens excessivas, por medo de perder o interesse dos jovens --daí a inclusão de hip-hop, ação e cenas inusitadas, que não apelam somente para a temática da contaminação por HIV.

"O jogo pode fazer muito. O objetivo era aumentar a percepção de risco, mas também mantê-lo divertido", diz Osewe Grace, que está conduzindo o projeto para a Pepfar.

O site e o trailer do game pode ser visto em hivfreegeneration.warnerbros.com.

Via Folha Online

terça-feira, 16 de junho de 2009

Venda na web de teste de Aids é irregular, alerta Anvisa

Um laboratório do Espírito Santo vende desde o ano passado para todo o Brasil um kit de teste de HIV, vírus causador da Aids, para ser feito em casa e despachado pelos Correios, um serviço considerado irregular e que traz risco para a saúde pública, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa). Segundo dados do governo, 630 mil pessoas vivem com o HIV no Brasil; 255 mil pessoas é a estimativa de portadores de HIV que nunca fizeram o teste.

De acordo com André Rezende, especialista em regulação da agência, a empresa está desrespeitando a legislação por enviar material biológico via Correios (amostras de sangue) e fornecendo dados não confiáveis, em razão do transporte inadequado das amostras. Além disso, afirma Rezende, esse tipo de exame exige a presença do usuário do serviço de saúde, para checagem da identidade. “É o primeiro laboratório online de que temos conhecimento. Um serviço assim não tem como garantir que os resultados sejam reais”, afirmou.

A agência já comunicou a Vigilância Sanitária do Espírito Santo para que tome providências, que podem ser advertência, interdição ou multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. O órgão regulador foi avisado dos exames irregulares pela ONG Grupo Pela Vidda, de defesa de pacientes HIV positivos, de São Paulo. Segundo Mário Scheffer, diretor da ONG, outro problema detectado na rede privada é a disponibilização de resultados para pacientes sem qualquer tipo de aconselhamento. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Via G1

Maceió faz campanha contra Aids no São João

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza, desde o começo da semana, uma campanha de prevenção a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids durante o São João 2009. O tema é “Acenda a fogueira da paixão, faça amor com proteção. Use camisinha!”.

A abertura oficial da campanha se deu com a realização de um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA Itinerante), no calçadão do comércio. “A iniciativa de, mais uma vez, descentralizar a estrutura de testagem e aconselhamento para HIV, HTLV, Sífilis e Hepatite B e C é ampliar o acesso ao diagnóstico à população em geral”, afirmou Francisco Lins, secretário municipal de Saúde.

Os exames estão sendo realizados por meio da coleta de sangue periférico (apenas um furinho na ponta do dedo) com papel filtro, o que possibilita, num curto espaço de tempo, que um número maior de pessoas possa realizar esses exames.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, Sandra Gomes, o método é seguro e confiável e, num prazo de 15 a 20 dias, os resultados passam a ser disponibilizados no Centro de Testagem e Aconselhamento da SMS, localizado no Bloco I do PAM Salgadinho.

Ainda de acordo com a coordenadora, o uso do preservativo é muito importante principalmente para as mulheres. “Em 1986, para cada dezesseis homens infectados com o vírus HIV, havia uma mulher. Hoje, para cada homem existe uma mulher com o vírus”, disse Gomes.

“O agendamento de entrega é informado na hora da coleta e apenas o próprio paciente, devidamente identificado, terá acesso a este, uma vez que o resultado sigiloso”, explicou Sandra, destacando a receptividade da população à campanha, com a distribuição de brindes contendo preservativos.

Via G1