segunda-feira, 9 de junho de 2008

Brasil quer zerar em 4 anos HIV em bebês

do UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apóia o Ministério da Saúde na implementação do Plano Nacional de Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis, lançado nesta quarta-feira (24/10), no auditório do Ministério da Saúde, em Brasília. Essa ação mobilizará governos federal, municipal e estadual em torno de projetos de prevenção e cuidados para eliminar a sífilis congênita e reduzir a próximo de zero a transmissão do HIV da mãe para o bebê durante a gravidez, parto e ou amamentação. As metas estabelecidas pelo plano devem ser cumpridas até 2011. O anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e contou com a participação da oficial de projetos do UNICEF Daniela Ligiéro.

O plano também prevê a ampliação da cobertura de testagem para o HIV/aids e a sífilis durante os exames de pré-natal. Segundo estimativas do Ministério, o número de testes anuais de sífilis realizados em mulheres grávidas passará de 2,1 milhões para 4,8 milhões, e do anti-HIV aumentará de 1,4 milhão para 2,3 milhões. A ação vai garantir o direito de milhares de mulheres a conhecer seu status sorológico. Assim, as gestantes HIV positivo e com sífilis terão maior acesso ao tratamento e aos cuidados para a sua própria saúde e para evitar a transmissão do vírus para a criança.

O UNICEF está apoiando o Programa Nacional de DST e Aids na capacitação de profissionais de saúde e mobilização de gestores, com foco nas regiões Norte e Nordeste, onde as taxas de transmissão vertical são as mais altas. Esses profissionais são fundamentais para garantir um pré-natal de qualidade, pois, se diagnosticada e tratada durante a gravidez, a mulher é curada da sífilis e não transmite a doença para o bebê. Em relação ao HIV, não há cura para a futura mãe, mas, com o tratamento, as chances de o bebê nascer com aids são reduzidas para menos de 1%. O UNICEF apoiou também o programa na aquisição de testes rápidos para serem oferecidos em regiões de difícil acesso ao diagnóstico, como a Região Norte.

A transmissão vertical do HIV é a principal causa dos casos de aids em crianças com até 12 anos. Garantir o acesso ao teste de HIV para todas as gestantes é essencial para acabar com a transmissão vertical. No Brasil, os desafios são grandes. Estima-se que 0,4% das gestantes brasileiras vivam com HIV e 1,6% tenham sífilis. O que agrava ainda mais a situação é o fato que a maior parte não sabe que é soropositiva.

Para ajudar o País a dar uma resposta positiva ao problema, o UNICEF tem como uma das prioridades em seu trabalho no Brasil, até 2011, proteger crianças e adolescentes do HIV/aids.

Fonte: http://www.onu-brasil.org.br/view_news.php?id=6105

3 comentários:

Fator Comunicação disse...

E vai conseguir sim, com muito trabalho, prevenção e informações a polulação.... vamos amenizar esse mal

Parabéns ao INFORMAIDS


GRUPO QUINTETO FANTÁSTICO

Vinícius Paes disse...

Se houver um trabalho sério, tanto na parte burocrática, quanto na parte de concientização da população, sem dúvidas obteremos bons resultados a curto e médio prazo.

parabéns ae pra galera do blog!!!

Fator Comunicação disse...

e aeeee Informaids

Achei um artigo interessante pro Blog de vcs... se puder ajudar

Valew
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/efe/2008/06/09/ult4429u1679.jhtm

GRUPO QUINTETO FANTÁSTICO